Segundo reportagem de Douglas Grava no Estadão, aplicativos como Uber e iFood já se tornaram os maiores “empregadores” do país. Já são 4 milhões de autônomos dependentes deste tipo de aplicativo, um dado que revela a imensidão da precarização e da desregulamentação do trabalho que atinge os trabalhadores e as trabalhadoras do Brasil. Como disse recentemente uma expressão que circulou
Por Igor Figueiredo Vários pesquisadores acadêmicos, e também doutrinadores do meio jurídico, como, por exemplo, Nascimento (2004); Heloani (2004) e Leymann (1984), vêm se esforçando para caracterizar na prática e conceitualmente o binômio assédio moral e, assim, contribuir para o combate dessa prática cada vez mais usual no ambiente de trabalho, seja no emprego formal ou no emprego informal –
Por Thais Console No cerne de um contexto pós golpe, marcado pelo desmonte do estado e pela perda de direitos e garantias fundamentais, o número de trabalhadores autônomos e informais acende vertiginosamente. Para estes, as implicações de um modelo econômico entreguista, que fomenta a venda e privatização dos espaços públicos, leva a total aniquilação do direito ao trabalho, consagrado constitucionalmente.
Por Igor Figueiredo Nos últimos tempos tenho pensado muito na juventude brasileira, conversado com amigos e conhecidos de 18, 19 anos, alguns que acabaram de se formar no ensino médio, a maioria em escolas públicas. Como boa parte da juventude brasileira que conclui o ensino médio – geralmente entre os dezessete e os vinte anos –, estes meus conhecidos não
Por William Azalim Que o modo de produção vigente segue princípios alienantes não é novidade, desde os primeiros estudos sobre sua gênese. Novidade histórica, talvez, seja a preocupação com seus efeitos ambientais. Não que não saibamos, há tempos, que a questão ambiental é residual frente a questão econômica, no capitalismo. Porém, somente há algumas décadas, o esgotamento dos recursos e
Por Marianna Braghini O tema a ser tratado neste artigo é norteado por dados acerca do trabalho feminino nos países da América Latina. A dissociação de gênero para tratar da questão trabalhista na vida do proletariado se faz necessária, em nossa sociedade as mulheres ocupam uma posição hierarquicamente inferior, por meio de princípios patriarcais, a relação de opressão estabelecida para